Por Weverton Bruno
O governo do Catar anunciou neste sábado (25) que os impasses que atrasavam a liberação de novos reféns, como parte do acordo de cessar-fogo entre Israel e Hamas, foram superados. Autoridades cataris e egípcias desempenharam um papel crucial na resolução dessas questões.
Na sexta-feira (24), o grupo terrorista Hamas libertou 13 israelenses, 10 tailandeses e 1 filipino. Em contrapartida, Israel soltou 39 prisioneiros que estavam detidos desde antes do conflito, marcando o início de uma trégua de quatro dias. No entanto, a expectativa de libertação de mais 13 reféns no sábado foi adiada pelos terroristas do Hamas.
O acordo inicial entre Israel e Hamas prevê uma trégua de quatro dias para a libertação de 50 reféns em troca de 150 presos palestinos. A primeira etapa desse acordo foi cumprida na sexta-feira com a libertação de 24 reféns e 42 prisioneiros palestinos por parte de Israel.
O Catar informou que as autoridades cataris e egípcias contribuíram para superar os impasses, permitindo que a segunda fase do acordo de libertação de reféns avance. O anúncio trouxe esperança para os moradores de Be'eri, região que sofreu ataques em outubro, e agora aguardam a libertação de mais 13 israelenses e 7 estrangeiros.
Paralelamente, o Ministro das Relações Exteriores de Israel, Eli Cohen, criticou os primeiros-ministros da Espanha e da Bélgica após o Hamas elogiar suas declarações condenando a destruição em Gaza e a morte de civis. Para Cohen, os elogios da organização terrorista são "vergonhosos e abomináveis