Por Jardel Gonçalves
A delegada Talita de Aquino, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), começou a ouvir parentes de Fernanda Valoz, de 27 anos, morta por envenenamento há pouco mais de dois meses. Como parte das investigações realizadas pela especializada, a responsável pelo inquérito policial também faz diligências no bairro Centro, em Maceió, onde a vítima contou ter comido um bombom entregue por uma mulher, que se dizia cigana.
O caso passou a ser investigado pela DHPP após laudo produzido pelo Instituto de Criminalística (IC) de Alagoas, que concluiu que Fernanda morreu vítima de envenenamento. O documento não esclarece o que causou a morte.
Nesse início das investigações, a Polícia Civil ouvirá pessoas próximas, com objetivo de conseguir o maior número de informações sobre a Fernanda. Os parentes da vítima cobram das autoridades policiais, desde que a morte confirmada, a investigação do caso.
Uma conversa por aplicativo de mensagem mostra que Fernanda passou mal após comer um bombom oferecido por uma mulher, que se dizia cigana, no centro de Maceió. Ela disse que resolveu comer porque estava com fome.
A jovem trocou mensagens com a irmã - Fabrícia -, relatou que foi abordada e ouviu “um monte de abobrinha” da mulher, que teria oferecido o chocolate e dito que Fernanda tinha poucos dias de vida.
Por volta das 22 horas do dia 3 de agosto, o marido de Fernanda ligou para Fabrícia, irmã da vítima, informando que ela estava pior, até sem conseguir respirar direito. “Passei a noite inteira na emergência com ela, mas, no dia seguinte, umas 4h20 da madrugada do dia 04/08, ela veio a óbito”, recorda Fabrícia.