A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) começou a julgar, na última sexta-feira (26), o pedido de prisão domiciliar feito pela defesa de Monique Medeiros, presa pela morte do próprio filho, Henry Borel, de 4 anos, em março de 2021. O julgamento ocorre no plenário virtual da Suprema Corte, com data de término prevista para o dia 6 de maio.
O ministro Gilmar Mendes, que é relator do caso, negou o pedido da defesa. Em seu voto, o magistrado também recomendou celeridade no julgamento da ação penal no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), onde Monique passará por júri popular.
No ano passado, o magistrado determinou que Monique Medeiros retornasse à prisão para aguardar julgamento após ter deixado a cadeia em agosto de 2022. Ela saiu do sistema prisional depois de ter a prisão revogada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Até o momento, o placar do julgamento está 1 x 0 pela negativa do recurso apresentado pela defesa. Ainda faltam votar os ministros: Dias Toffoli, Edson Fachin, Nunes Marques e André Mendonça.
A defesa alega que Monique estaria sendo vítima de ameaças na prisão, o que teria causado danos psicológicos à cliente. Ela está presa na Penitenciária Talavera Bruce, no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, na zona oeste do Rio de Janeiro, desde setembro de 2023.
Por Vanessa Lima, com GazetaWeb