Por Weverton Bruno
O segundo dia do acordo entre Israel e o Hamas para a libertação de reféns foi marcado por um adiamento, pois o grupo terrorista decidiu esperar o compromisso de Tel Aviv com a permissão de entrada de caminhões de ajuda humanitária na região norte da Faixa de Gaza.
O grupo extremista havia programado a libertação do segundo grupo de reféns, sequestrados em 7 de outubro, para o sábado (25), mas o adiamento foi anunciado. Enquanto o braço armado do Hamas afirma ter decidido adiar, outra fonte indicou que a entrega de 14 reféns israelenses à Cruz Vermelha já estava em andamento, contradizendo informações entre as partes envolvidas.
Qatar e Egito estão em diálogo com Israel e o Hamas para resolver a situação, enquanto o porta-voz do governo palestino acusa Israel de violar os termos do cessar-fogo ao não permitir a entrada adequada de ajuda humanitária. No entanto, relatos divergentes indicam que Israel permitiu a entrada de caminhões, mas o número e a distribuição não correspondem ao que foi acordado.
O primeiro grupo de reféns foi libertado na sexta-feira (24), como parte do acordo mediado pelo Qatar. Israel soltou prisioneiros palestinos em troca da libertação de reféns, e a expectativa é de que a trégua de quatro dias continue com a libertação de mais grupos de sequestrados, caso o impasse humanitário seja resolvido. O Hamas também afirmou que o Exército israelense concordou com medidas como a suspensão do tráfego aéreo sobre partes da Faixa de Gaza durante o cessar-fogo.