Por Jardel Gonçalves / Repórter Everton Luis
O Instituto Médico Legal (IML) tenta identificar as ossadas de duas pessoas encontradas em Campestre, interior de Alagoas, no dia 11 de janeiro deste ano. Nesta sexta-feira (11), o órgão divulgou que, oito meses depois de achadas, até o momento, nenhum parente procurou o Instituto para identificar a quem elas pertencem.
De acordo com o IML, uma ossada tem características masculinas e a outra femininas. No local foram encontradas roupas masculinas, uma camisa de manga comprida, uma cueca e uma bermuda jeans. As ossadas foram encontradas em 11 de janeiro de 2023.
"Na camisa apresentava perfurações compatíveis com instrumento de ação perfuro contundente", explicou o perito criminal que realizou a perícia no local.
Segundo a perita médica legista, responsável pelo exame cadavérico, o homem provavelmente morreu devido a um disparo na cabeça.
O IML explicou que, com essas informações, aguarda a presença de familiares de pessoas desaparecidas para tentar identificar. Pois, devido ao estado dos esqueletos, a identificação oficial pode se dá apenas pelo exame de DNA. Por essa razão, é preciso que algum familiar dfaça doação do material genético.
Os laudos forenses ficaram prontos em maio e foram encaminhados para o delegado Cícero Lima, titular do 113º Distrito Policial de Campestre (113º DP), que investiga o achado cadavérico.
*Com informações da assessoria