Por Weverton Bruno
O Instituto Médico Legal Estácio de Lima (IML), em Maceió, divulgou recentemente a relação de corpos que deram entrada na última quinzena de setembro e permanecem sem identificação por falta de reclamação por parte dos familiares. Dois desses cadáveres, embora identificados por exame de necropapiloscopia, aguardam identificação oficial, podendo ser inumados como indigentes.
Um dos corpos foi identificado como sendo o de Carlos Henrique da Silva, um homem de 46 anos, pele parda, olhos castanhos, cabelos longos, com 1,60m de altura, natural de Maceió e residente no bairro da Levada. Ele foi recolhido no dia 21 de setembro após falecimento por morte clínica no Hospital Escola Dr. Hélvio Auto.
O outro corpo foi identificado como José Thiago Gonçalves de Oliveira, conhecido como Foguinho, com cerca de 32 anos de idade. Ele era supostamente natural de Murici e vivia em situação de rua desde a adolescência. O corpo dele foi recolhido na Praça Sinimbu, no Centro de Maceió, no dia 17 de setembro. A identificação foi possível através do arquivo criminal, pois ele não possuía carteira de identidade no estado.
Outros dois corpos que deram entrada no mesmo período ainda permanecem sem identificação devido a dificuldades nos exames de necropapiloscopia. O IML está divulgando características físicas e vestuário na esperança de que familiares possam identificá-los e procurar o órgão para iniciar o procedimento de identificação oficial visando a liberação dos corpos.
Um desses corpos é de um homem adulto, pele parda, encontrado em União dos Palmares, no dia 23 de setembro. Ele vestia uma bermuda cinza e uma camiseta bege com desenho na frente, não apresentando sinais de nascença, marcas ou tatuagens.
O outro corpo, também masculino e de pele parda, foi recolhido no bairro do Clima Bom, em Maceió, também no dia 23 de setembro. Ele usava um calção preto com listras laranjas nas laterais e uma camiseta azul, além de diversas tatuagens, incluindo uma faca na perna direita, o nome "Manoel" no braço direito e uma bruxa com um revólver. O Departamento de Identificação Humana (DIH) do IML permanece na expectativa de que as famílias identifiquem esses corpos não reclamados.