Por Weverton Bruno
Nesta quarta-feira (11), um júri popular, sob a presidência do juiz Yulli Roter Maia da 7ª Vara Criminal, proferiu condenações contra os réus Jonatha Francisco dos Santos, José Francisco Gomes Silva, Eric Allan dos Santos e Luan Christian dos Santos. Eles foram declarados culpados pelo homicídio qualificado de Carlos Júnior dos Santos, ocorrido na Casa de Custódia, em 28 de agosto de 2017. O crime, de uma brutalidade chocante, teve como motivação uma rivalidade entre facções criminosas.
As penas atribuídas são severas, refletindo a gravidade do crime e as circunstâncias que o cercam. Jonatha dos Santos foi condenado a 16 anos, sete meses e 15 dias de reclusão; José Gomes Silva a 22 anos; Eric dos Santos a 24 anos e quatro meses; e Luan dos Santos a 19 anos e três meses.
O juiz considerou os antecedentes criminais de José, Eric e Luan, o que resultou em penas ainda mais pesadas para esses réus. No entanto, houve uma consideração atenuante em relação à menoridade de Jonatha e Luan.
A motivação torpe, o uso de métodos insidiosos e cruéis na execução do crime, bem como o uso de recursos que impossibilitaram a defesa da vítima, contribuíram para o aumento das penas impostas aos réus.
Os registros judiciais indicam que a execução foi planejada pelos autores, que faziam parte de uma facção rival à da vítima, Carlos dos Santos. Este, de forma inimaginável, teve seu coração arrancado do corpo, e sua cabeça foi introduzida em seu abdômen.
O magistrado determinou a manutenção da prisão preventiva dos quatro réus, com base na necessidade de garantir a ordem pública, considerando a extrema periculosidade dos condenados, evidenciada pela brutalidade de seus atos e suas alegadas ligações com organizações criminosas.