Ministros do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se manifestaram, neste domingo (31), sobre os 60 anos do golpe militar de 1964 e reforçaram a necessidade de manter a memória da ditadura viva para evitar novos abalos na democracia. A decisão vai contra a orientação inicial do petista de evitar eventos relacionados ao tema.
No fim de fevereiro, Lula afirmou que não quer “ficar remoendo” o passado da ditadura militar. Em seguida, o Executivo cancelou os eventos relacionados ao aniversário de 60 anos do golpe.
Contrariando a decisão do presidente, o ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida, se manifestou contra o golpe militar de 1964. Ele citou a escravidão e Ulysses Guimarães, presidente da Assembleia Nacional Constituinte de 1987 a 1988.
Redação com Gazetaweb