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OAM apresenta nesta terça-feira documentário sobre jornalista alagoano Márcio Canuto

Por Redação
abril 9, 2024

Era um dia de clássico das multidões no Estádio Rei Pelé, em Maceió, quando um garoto de apenas 16 anos, bem ali no alambrado do Trapichão, surpreendeu profissionais da imprensa ao comentar a partida, questionar a escalação e mostrar que tinha nascido para aquilo mesmo: ser jornalista. A cena, digna de uma biografia cinematográfica, ocorreu em 1963. Nem o garoto ou qualquer outro dos personagens presentes imaginavam, mas era o início da carreira de um dos maiores comunicadores de Alagoas e do Brasil, o “repórter da galera”, o “fiscal do povo”, o Márcio Canuto.

Aos 78 anos, sendo 62 deles dedicados ao jornalismo, o alagoano recebe mais uma homenagem em sua terra natal. Nesta terça-feira (9), a Organização Arnon de Mello (OAM) lança o documentário “Entre risos e notícias, a história de Márcio Canuto”, que será exibido no Teatro Deodoro, às 18h30, com entrada gratuita. Um dos mais destacados profissionais da imprensa do País atuou por mais de 30 anos em veículos da OAM, antes de projetar o nome de Alagoas para o Brasil na TV Globo, onde passou 21 anos.

O filme explora a história de um rapaz que sempre se impôs como protagonista da própria vida, esmiuçando a jornada que Márcio Canuto trilhou nas redações e nas ruas, que sempre foi o seu lugar favorito para trabalhar.

JORNALISTA PARA SEMPRE

A obra registra essa trajetória desde que um jovem garoto com voz de trovão, ainda na adolescência, naquele início dos anos 1960, recebeu de uma federação esportiva uma credencial de jornalista que lhe permitia cobrir partidas de futebol. O motivo do agrado foi ele ser um curioso nato, que foi considerado pelos membros da entidade uma espécie de sabe tudo, mesmo aos 16 anos.

“Aquela credencial era com o que eu sonhava naquela idade. Eu não pagava mais entrada e ainda podia ficar naquela pista, onde acontecia a fofocada entre jornalistas e jogadores de futebol. Foi ali que eu fui chamado pelo jornalismo. Em um desses dias de jogo, um jornalista olhou pra mim, perguntou se eu também era jornalista e eu disse que sim. Pronto, me incomodei tanto por não ser jornalista ainda que corri pra casa e fui escrever uma matéria sobre a partida”, lembra.

Desde então, ele nunca mais parou. Atuou em diversos veículos alagoanos, como o Diário de Alagoas, Gazeta de Alagoas, JB Alagoas, Correio de Maceió e Jornal de Alagoas. Aos 18 anos, já atuava como editor. Além dos jornais, Canuto assumiu a chefia de esportes nas rádios Difusora e Gazeta, além de ser diretor de jornalismo da TV Gazeta de Alagoas, onde comandou o programa Esporte 7 e acompanhou a evolução da televisão.

Canuto relata que foi na Globo, como repórter do SPTV 1ª edição, que ele conseguiu fazer o tipo de jornalismo que mais ama, aquele que está perto do povo. Ele intermediava as reivindicações dos moradores de São Paulo com o poder público e, apesar do teor sério das reportagens, nunca deixou de lado o bom humor e a irreverência, que fizeram dele um dos mais populares comunicadores da emissora.

“Eu tenho muito orgulho de tudo que conquistei. Não tem como não se emocionar com essa trajetória extraordinária em que encontrei tanta gente boa. Foi uma sucessão de coisas curiosas. Aos 17 anos eu já estava no Diário de Alagoas, aos 18 eu já era editor. Eu fui de amador para profissional muito rápido, me apaixonei pela profissão e me formei fazendo. E nunca fui de ficar parado, de me contentar. E tem uma história interessante, a primeira reportagem na televisão que eu fiz na minha vida, a primeira, que foi o jogo do Brasil contra a Holanda, eu fui parar no Jornal Nacional”, relembra.

“Quando eu saí de Alagoas, este pedaço de paraíso, eu já tinha mais de 30 anos de Gazeta. Eu devo tudo a esse estado maravilhoso, aos companheiros, ao time de ouro, com os quais eu convivi, ao querido Arnon de Mello. Eu aprendi tudo com os jornalistas de Alagoas, que eram os meus heróis. Eu era curioso, ficava observando, aprendendo”, diz o maceioense.

Em uma nova fase da vida profissional, Canuto ressalta que nunca foi outra coisa, senão um jornalista. E tem muito orgulho disso. “Serei jornalista até o dia em que eu partir. O jornalismo nunca me decepcionou, nem eu me deixei decepcionar. nem tive tempo para isso. Sempre fui de fazer, de ir, de acordar e ir trabalhar, com uma força que nem eu mesmo sei de onde eu tiro. Então eu não acredito que o jornalismo tenha me decepcionado em nenhum momento. E nem eu decepcionei o jornalismo. E não vou parar, até porque a natureza não me deixa”, afirma.

Para o comunicador, receber a homenagem coroa sua trajetória nos veículos da OAM, mas também significa um abraço forte e caloroso de Alagoas para ele. “Sou muito grato. A minha relação com Alagoas é de paixão. Eu saí de Alagoas, mas Alagoas nunca saiu, nem sairá, do meu coração. Eu devo muito ao meu Estado, à Gazeta de Alagoas, eu tive oportunidades e sempre falo para todo mundo visitar Alagoas. Para encontrar esse povo maravilhoso, esse lugar lindo. E muita gente já foi e entendeu essa minha paixão. Eu falo de Maceió o tempo todo, minha família está aí. Eu me emociono ao falar sobre essa terra querida, que enquanto eu viver estará no meu coração”.

ESTREIA DÁ CONTINUIDADE À SÉRIE DE DOCUMENTÁRIOS PRODUZIDOS PELA OAM

O lançamento do documentário “Entre risos e notícias, a história de Márcio Canuto” dá continuidade à série de projetos documentais da Organização Arnon de Mello nos últimos anos.

Para Fernando James, diretor comercial da Gazeta de Alagoas, a produção imortaliza Márcio Canuto, detalhando sua própria visão para os acontecimentos da sua vida e a trajetória profissional que conquistou milhões de admiradores. Amigos e colegas de profissão também participam da obra.

“Com mais essa obra, damos continuidade a esse projeto documental da Organização Arnon de Mello, que vem homenageando grandes nomes de Alagoas. Começamos com o documentário sobre o médico Milton Hênio, em seguida, trouxemos a obra que homenageia Selma Britto, que é pianista e eleva a música e a história de Alagoas. E, agora, contamos um pouco da vida e do legado de Márcio Canuto. Esses documentários têm como função salvaguardar essas histórias e tornálas imortais. Trazemos pessoas que ajudaram a construir Alagoas, cada um em sua área, sempre com muita emoção”, aponta Fernando James.

“E convidamos a todos para participar deste momento de estreia. Márcio Canuto é um gigante, um grande profissional que dedicou 30 anos da sua vida à organização Arnon de Mello. Então, além de toda a contribuição ao jornalismo nacional e de Alagoas, ele tem um legado muito forte, tem uma ligação muito estreita com a nossa Gazeta. Com o documentário, parabenizamos, agradecemos e imortalizamos este grande nome da comunicação. E é um momento também muito importante para os anunciantes e parceiros da OAM, mostrando e divulgando a sua marca junto de um projeto que já é um sucesso. Então, aqui ficam também os meus agradecimentos a todos os patrocinadores que estiveram com a gente, que estão com a gente e que confiam no nosso trabalho, que confiam na nossa entrega comercial e nos nossos veículos”, continua o diretor comercial.

FILME SERÁ EXIBIDO NA GAZETANEWS

Para Patrícia Barros, diretora de jornalismo da GazetaNews, o filme é um presente para os alagoanos, que passam a contar com mais uma obra documental marcante e que celebra a vida de um personagem vivo e com um legado importante. A produção também será exibida na emissora, no canal 525 da NET-Claro.

“A Organização Arnon de Mello presenteia mais uma vez os alagoanos com um grande material audiovisual. É como se fechássemos a primeira trilogia de documentários. Agora, trazemos a história de Márcio Canuto, um alagoano que levou o nome de Alagoas para o mundo com seu jeito irreverente. Vamos exibir na GazetaNews e presentear nossos telespectadores com este material cheio de emoção. Márcio é um ícone do jornalismo e os depoimentos dos colegas que trabalharam com ele nas redações nos encheram de orgulho. Tenho certeza que todos vão se emocionar e se orgulhar ainda mais deste alagoano”.

A obra conta com imagens de Aldo Correia, roteiro de Eduardo Carvalho e edição de Jordanes Farias.

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