Por Vanessa Lima
A Justiça de São Paulo condenou, neste sábado (21), Guilherme Longo, padrasto de Joaquim Ponte Marques morto em novembro de 2013 após receber uma superdosagem de insulina.
O julgamento ocorreu no Fórum de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo. Segundo a acusação, Joaquim foi morto pelo padrasto após receber grande quantidade de insulina, remédio usado para tratar o diabetes do menino.
Guilherme Longo foi condenado pelos crimes de homicídio qualificado por ter empregado meio cruel, recurso que impossibilitou a defesa da vítima, e pelo fato de Joaquim ser menor de idade. A pena será cumprida em regime inicialmente fechado.
Natália Ponte, mãe do garoto, também foi julgada. Acusada de omissão, ela acabou absolvida pelos jurados.
O julgamento começou na segunda-feira (16). Segundo o Tribunal de Justiça, foram listadas 34 testemunhas: seis de acusação, quatro comuns e 24 de defesa. O pai biológico de Joaquim, que mora na capital paulista, estava entre as testemunhas listadas.
Natália e Guilherme foram interrogados na sexta-feira (20). No sábado (21), a defesa e a acusação apresentaram seus argumentos aos jurados. Todas as sessões foram privadas, sem possibilidade de participação do público ou da imprensa.
Guilherme foi acusado por homicídio triplamente qualificado por motivo fútil, meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa da vítima. À Justiça, ele sempre negou o crime, exceto quando confessou ter matado o enteado em entrevista a Record TV
As investigações concluíram que Joaquim morreu depois de ter recebido uma alta dosagem de insulina aplicada pelo homem. Depois do crime, o padrasto jogou o corpo do menino no córrego próximo da casa onde a família morava.
Via R7