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Pernambucana ganha 1 milhão em quadro "Quem quer ser um milionário?" do Domingão com o Huck

Por Redação
dezembro 11, 2023

A camisa usada por Pelé na final da Copa do Mundo de 1958, em Estocolmo, tema da pergunta que rendeu R$ 1 milhão à pernambucana Jullie Dutra no quadro "Quem quer ser um milionário do Domingão com o Huck, já ajudou a salvar um museu em Alagoas, onde a relíquia do futebol ficou exposta durante dez anos.

Pelé ainda era um adolescente em seu primeiro Mundial, tinha 17 anos, e já vestia a camisa 10. O Brasil venceu a Suécia por 5 a 2, mas o rei do futebol não ficou com ela. Depois da final, deu a camisa azul como presente ao alagoano Dida, com quem disputou posição na Seleção de 58.

Dida deu a camisa ao irmão, Edson. Em 1993, a camisa 10 ganhou um novo dono, o historiador Lauthenay Perdigão, que faleceuem 2021e foi o fundador do museu que leva o nome de Dida (Edvaldo Alves de Santa Rosa). O museu, coincidentemente, fica localizado dentro do Estádio Rei Pelé, em Maceió.

A camisa ficou exposta no Museu dos Esportes por dez anos. Era a raridade e principal peça da coleção. O museu, no entanto, passou por uma séria crise financeira. Paredes mofadas, goteiras e o risco de perder todo o acervo.

Assim, a camisa de Pelé foi leiloada na famosa Christie's, em Londres, em 2004. Em entrevista ao ge.com, no ano de 2019, o historiador contou que esperava usar todo o dinheiro arrecadado no leilão na reforma do museu. Mas as coisas não saíram como ele pensava.

Segundo Lauthenay, a camisa foi arrematada em leilão por 59 mil libras (US$ 105.600 mil, aproximadamente R$ 300 mil). A peça era especial, mas o valor recebido por ele foi bem abaixo do esperado.

Apesar de todo o valor pago pela camisa de Pelé no leilão, foi preciso pagar o imposto de renda, pagar advogado para resolver questões burocráticas, pagar outro advogado para resolver o negócio com a casa de leilão, pagar o valor prometido ao irmão do Dida, em agradecimento por ter concordado em doar a camisa... no fim, sobraram R$ 52 mil. Com esse valor, o então diretor do Museu dos Esportes bancou a reforma, comprou cadeiras para o auditório, comprou móveis que os cupins haviam estragado, arrumou uma infiltração e até uma máquina fotográfica. O Museu dos Esportes foi reformado, e o acervo guardado por Lauthenay durante boa parte de sua vida segue em exposição ao público. O destino da camisa 10 de Pelé na Copa de 1958, no entanto, é desconhecido. Ela foi arrematada por um colecionador anônimo, que fez os lances por telefone.

Por Vanessa Lima / Via - g1 Alagoas

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