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Samara Felippo pede expulsão de alunas após filha mais velha sofrer racismo na escola

Por Redação
abril 28, 2024

Depois de revelar que a filha de 14 anos foi vítima de racismo no Vera Cruz, instituição de ensino de alto padrão na zona oeste de São Paulo, a atriz Samara Felippo quer a expulsão das duas alunas envolvidas.

O caso de racismo aconteceu na última segunda-feira (22/4). Segundo Samara Felippo, duas alunas da mesma série roubaram o caderno da sua filha, arrancaram todas as páginas de um trabalho de pesquisa e escreveram a frase “c* preto”. O caderno foi devolvido para o Achados e Perdidos em seguida.

“Sim, pedi expulsão das alunas acusadas pois não vejo outra alternativa para um crime previsto em lei e que a escola insiste relativizar. Fora segurança e saúde mental da minha filha e de outros alunos negros e atípicos se elas continuarem frequentando à escola. Não é um caso isolado, que isso fique claro”, disse Samara.

Ainda conforme a atriz, ela não quer o mal das adolescentes, mas espera que as meninas não convivam no mesmo espaço, “onde poderão futuramente humilhar novamente e ofender e cometer outros atos de racismo contra ela.”

De acordo com Samara, a filha quis conversar com as duas alunas para tentar entender o motivo da agressão. “Ela foi super bonita, digna, forte, empoderada, entender, né? Tentar olhar na cara delas, entender o motivo daquele ato tão agressivo, tão violento e explicar para elas que isso é crime, que ela sabe que isso é crime.”

Segundo a atriz os “atos hostis e excludentes” contra a sua filha “vêm sendo cada vez mais violentos e reincidentes” na escola. A atriz relata que a estudante já era “excluída de trabalhos, grupos, passeios”, mas “aceitava qualquer migalha e deboche” porque “queria fazer parte de uma turma”.

Samara conta ainda que desde que as filhas eram pequenas ela faz um trabalho de “letramento no racismo”. “Eu disse que o racismo poderia, infelizmente, visitá-las na vida delas. E eu acho que quando ela se prontificou para querer estar com as meninas, em uma sala, para entender o motivo que aquelas meninas tinham feito aquilo, eu perguntei na hora se ela estava forte para isso. E ela disse sim.”

Por Vanessa Lima, com GazetaWeb

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