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Suspeito de arquitetar morte de policial era amigo e comemorou aniversário da vítima

Por Redação
janeiro 8, 2024

Um dos suspeitos de assassinar o policial penal José Françualdo Leite Nóbrega era amigo da vítima há pelo menos 15 anos. O servidor foi alvo de um crime cruel, morto com pelo menos quatro tiros, um nas costas e três no peito, na área rural de Cocalzinho (GO). Ele estava desaparecido desde o final de novembro de 2023, mas seu corpo foi encontrado na noite de sábado (6), em uma área de mata. Já o veículo da vítima foi encontrado um dia depois de seu desaparecimento, totalmente carbonizado.

Os familiares do policial registraram um boletim de ocorrência e a polícia iniciou as investigações, encontrando seu cadáver em avançado estado de decomposição.

Manuelito Lima Júnior, suspeito de ter arquitetado a morte do policial, era responsável por organizar as festas da vítima todos os anos.

O suspeito trabalhava para Nóbrega em uma loja de aluguel de material de construção. O crime teria ocorrido porque a vítima desconfiou de desvios financeiros na empresa.

Além de Manelito, outro funcionário da loja também foi detido. O segundo suspeito é Daniel Amorim Rosa de Oliveira. A terceira detida é Marinalda Mendes Vieira. O papel de cada um no crime bárbaro ainda não foi detalhado pela Polícia Civil de Goiás (PCGO).

Motivação do crime

Dinheiro, traição e ganância estão por trás do assassinato do policial penal de Goiás José Françualdo Leite Nóbrega, 36 anos. O homicídio foi premeditado e envolveu pelo menos cinco pessoas, revelam as investigações da Polícia Civil (PCGO). Dois funcionários de Françualdo — Manelito de Lima Júnior e Daniel Amorim Rosa — tiveram a prisão convertida em preventiva pela Justiça e estão na Unidade Prisional de Corumbá de Goiás.

Françualdo trabalhava na Unidade Prisional de Santo Antônio do Descoberto (GO) e, além do cargo público, gerenciava uma loja de aluguel de maquinário de construção, no município goiano de Águas Lindas. Um dia antes de desaparecer, em 27 de novembro, ele trabalhou normalmente. Já na tarde do dia seguinte, a família perdeu o contato com o agente. Um dia depois, o carro dele foi encontrado carbonizado no Núcleo Rural Três Conquistas, no Paranoá.

À frente das investigações, os agentes da 6ª Delegacia de Polícia (Paranoá) colheram depoimentos de pessoas próximas para elucidar o caso. Uma das pessoas ouvidas foi Manelito. No interrogatório, o funcionário de Françualdo disse que o patrão tinha vindo ao DF para buscar uma quantia de R$ 40 mil. Mas nem a família nem a polícia desconfiavam que Manelito estava por trás do sumiço, da morte e da ocultação do cadáver do patrão.

Ao longo de mais de um mês de buscas, familiares da vítima começaram a suspeitar de Manelito e Daniel. Os dois auxiliaram a família, mas demonstravam indiferença, relata José Wagner, um dos irmãos de Françualdo. "O Manelito logo se mudou de Goiás para Brasília. Chegamos a ameaçá-los de demissão, caso não nos ajudassem nas buscas. Eles estavam muito estranhos", contou.

O irmão desconfia que Manelito usou outros métodos para despistar a família. "Eu recebia muitas ligações de pessoas de outros estados, como Rio Grande do Sul, para dizer que meu irmão estava lá. Foram táticas articuladas por eles (assassinos) para desviar o foco de nossa família nas buscas. Em vários momentos, eles diziam que o Françualdo estava vivo e que iria aparecer", relata.

A polícia constatou que o policial morreu no mesmo dia em que desapareceu, em 27 de novembro. A família diz que o servidor desconfiava de um suposto desvio de dinheiro por parte dos funcionários e, por isso, convocou uma reunião para tratar sobre as questões financeiras da loja. Os encontros ocorriam mensalmente e só participavam os empregados considerados de confiança da vítima. Na noite de 27 de novembro, Françualdo, como de costume, preparou um churrasco na chácara onde morava, em Águas Lindas, e convocou Manelito, Daniel e Felipe Nascimento. De acordo com as investigações, o policial foi surpreendido e assassinado com um tiro nas costas e três no peito. O responsável pelos disparos teria sido Manelito, apontado como o mentor do crime.

Por Redação / Com Correio Brasiliense

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