Por Weverton Bruno
O Exército Brasileiro anunciou na última sexta-feira (20) a exoneração do tenente-coronel Rivelino Barata de Sousa Batista da direção do Arsenal de Guerra de São Paulo (AGSP). Essa decisão veio em resposta ao furto de 21 metralhadoras ocorrido no AGSP, situado em Barueri, na região metropolitana de São Paulo.
O furto das armas, ocorrido nas instalações do Arsenal de Guerra, gerou grande preocupação e levou à exoneração do tenente-coronel Batista de seu cargo. A situação foi considerada como insustentável, apesar de não haver indícios de sua participação no sumiço das armas.
A decisão de exoneração foi anunciada na quinta-feira (19) pelo general de Brigada Maurício Vieira Gama, chefe do Estado-Maior do Comando Militar do Sudeste (CMSE), durante uma entrevista coletiva com jornalistas na sede do órgão, na capital paulista.
Em resposta às notícias da exoneração, o Exército afirmou que se tratou de uma decisão administrativa do Comandante do Exército, Tomás Paiva. Entretanto, uma informação importante é que o tenente-coronel Batista, mesmo após sua exoneração, não será afastado da vida militar. Ele será movimentado para outra unidade do Exército, onde continuará exercendo funções como militar da ativa.
A exoneração do diretor do Arsenal de Guerra de São Paulo e a subsequente movimentação para outra unidade militar visam garantir a continuidade da carreira do tenente-coronel Rivelino Batista, uma vez que não há indícios de sua participação no furto das armas. A investigação sobre o desaparecimento das 21 metralhadoras continua em andamento para determinar os responsáveis por esse incidente de segurança de grande importância.