Por Weverton Bruno
A tão esperada 13ª parcela do salário ou da aposentadoria já está na conta dos beneficiários, mas como tirar o máximo proveito desse dinheiro extra? Especialistas alertam para a importância do planejamento ao utilizar essa quantia, destacando que o 13º faz parte do salário e não deve ser tratado como um prêmio inesperado.
O primeiro passo é reconhecer que o 13º deve estar previsto no orçamento, sendo necessário utilizá-lo com responsabilidade. Especialistas recomendam priorizar o pagamento de dívidas com juros elevados, como faturas atrasadas do cartão de crédito e empréstimos pessoais. A negociação com o banco para obter descontos ou refinanciar a dívida é uma estratégia indicada.
Pagamentos prioritários incluem financiamentos de imóveis e automóveis, especialmente se os bens estão em garantia. Em casos em que a dívida coloca o patrimônio em risco, a quitação é aconselhada. Além disso, especialistas recomendam a formação de uma reserva de emergência, especialmente para autônomos, equivalente a, no mínimo, seis meses de gastos.
Aqueles com as dívidas sob controle podem considerar investir o 13º. Especialistas destacam a importância de manter o hábito regular de investir uma porcentagem dos ganhos, seja em títulos do Tesouro Direto, CDBs de liquidez diária, ou fundos de renda fixa. A diversificação é crucial, mas deve ser ajustada ao perfil de risco do investidor.
Pensando a longo prazo, especialistas incentivam a consideração de investimentos para a aposentadoria, como fundos de gestão ativa e títulos do Tesouro Direto voltados à aposentadoria. A previdência privada, principalmente com o modelo PGBL, é outra opção a ser avaliada, proporcionando benefícios fiscais.
Enquanto o 13º aumenta os ganhos no final do ano, planejadores financeiros sugerem reservar uma parte para enfrentar as despesas de janeiro e fevereiro, como IPCA, IPTU e matrícula escolar. A reserva antecipada pode garantir descontos e alívio financeiro no início do ano. Finalmente, para gastos com as celebrações de fim de ano, especialistas aconselham responsabilidade, respeitando o orçamento e evitando dívidas desnecessárias.