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Alagoana morta em SP era garota de programa e avó da vítima diz que assassino era cliente

Por Redação
setembro 21, 2023

Por Vanessa Lima

A alagoana Ana Luiza Pantaleão, de 19 anos, encontrada morta às margens de uma rodovia em Pirapora do Bom Jesus (SP), era garota de programa, e o homem que confessou o assassinato era cliente dela. A informação foi confirmada pela avó da vítima, Cláudia Santos, nesta quinta-feira (21).

Segundo Cláudia, que acompanha a investigação desde que soube do desaparecimento da neta, a polícia teve acesso a imagens de câmeras de segurança que mostram Ana Luiza e o criminoso saindo de um carro por aplicativo.

"Ela estava trabalhando com programa. O homem [que também aparece nas imagens] era cliente dela", afirmou.

Ana Luiza era mulher trans e morava em São Paulo há um ano e meio. No dia 4 de setembro, a família foi informada sobre seu desaparecimento e viajou até a cidade onde ela morava para acompanhar as investigações.

A prisão aconteceu no último dia 15. Quatro dias depois, o homem levou os policiais ao local onde estava o corpo.

Agora, a família de Ana Luiza aguarda a liberação do corpo para fazer o traslado para Alagoas, onde será realizado o sepultamento.

"Espero que ela descanse. O que a família quer agora é justiça. Espero que ele fique preso, o que ele fez com Ana Luiza, ele pode fazer com a filha de outra pessoa", disse a avó da jovem.

Cláudia conta que a neta deixou Pão de Açúcar em busca de uma realização pessoal. Em São Paulo, ela morava em um pensionado com outras 12 pessoas.

"Ela foi [para São Paulo] no dia que completou 18 anos, junto com uma amiga. Ela foi para buscar liberdade, buscar vida. Nós todos sempre a apoiamos. Sempre teve aquela frase: 'No dia que você quiser voltar, a porta estará aberta'", lembrou Cláudia.

Segundo a avó, Ana Luiza tinha o sonho de ir morar na Europa.

"Ela tem amigas que moram lá e estava conversando com elas com planos de ir também. Mas ela falou que o único motivo para não querer ir agora era por causa da bisavó. Elas duas tinham uma ligação muito forte", afirmou.

Enquanto o sonho de atravessar o Atlântico não se realizava, Ana Luiza fazia planos para voltar para Alagoas. "Ela queria ir para Maceió para trabalhar e tentar comprar um apartamento", lamentou.

Via g1 Alagoas

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