Por Vanessa Lima
O Instituto de Identificação de Alagoas registrou nos últimos seis meses a emissão de 118.942 vias da Carteira de Identidade Nacional (CIN). Isso representa um aumento de 277% na capacidade de emissão do documento no período de março, quando o Estado passou a emitir o novo modelo de documento, até agosto.
Nos últimos dois meses, de acordo com os dados estatísticos da empresa gráfica responsável pela impressão, foram batidos dois recordes consecutivos. Os números ainda mostram que em agosto, pela primeira vez na história, o Instituto de Identificação superou a marca de 30 mil documentos impressos em um único mês.
No mês de julho foram impressas 29.185 carteiras, um aumento de 24% em comparação a junho. No mês passado, um novo recorde, com a emissão de 30.754, um aumento de 5,37% quando comparado ao mês anterior.
Erik Silveira, superintendente do Instituto de Identificação, que está à frente do órgão há 60 dias, explicou que o aumento da produtividade nesse mesmo período se deve principalmente ao diálogo e na implementação de estratégias administrativas. Segundo ele, a expectativa inicial de emissão de 25 mil carteiras por mês foi ultrapassada com o empenho e dedicação dos papiloscopistas e de toda equipe que atua no órgão.
“Temos conversado com todos os envolvidos nesse processo interno para aumentar o número de material impresso, em especial com os papiloscopistas, dando celeridade no atendimento presencial, na confecção e entrega dos documentos à população. O resultado disso foi o aumento mensal da produção, batendo um recorde atrás do outro na quantidade de carteiras emitidas para a população”, afirmou o superintendente.
Alagoas foi o primeiro Estado do Nordeste e o quarto do país a emitir o novo modelo da carteira de identidade nacional em toda a rede de atendimento à população. Com 46 postos de identificação, cinco deles inaugurados só este ano, o Instituto pretende abrir mais uma unidade até dezembro facilitando o acesso do cidadão a esse importante serviço público.
Além da ampliação e interiorização da rede, ações sociais, mutirões e a participação em programas como o Governo Trabalhando e o Cria também impulsionaram o aumento na emissão do principal documento de identificação do brasileiro. Agora, o órgão pretende manter essa média de emissão para diminuir o prazo de entrega do documento.
Via Aarão José/ Ascom Polícia Científica