Por Jardel Gonçalves/ credito reportagem Canal Rural
O mercado físico do boi gordo apresentou poucas alterações ao longo do dia, com os preços se mantendo estáveis. O mercado físico do boi gordo apresentou poucas alterações ao longo do dia, com os preços se mantendo estáveis.
A perspectiva para os próximos dias é negativa, devido à fraca evolução da demanda no atacado, que está exercendo pressão sobre os preços das boiadas.
Embora as escalas de abate não estejam prolongadas, os frigoríficos estão negociando com cautela devido à fragilidade do mercado de carne. Nas próximas semanas, o mercado estará atento ao fluxo semanal de exportação.
É importante ressaltar que o preço da tonelada também está em queda, o que significa que as margens dos frigoríficos estão sendo pressionadas tanto no mercado interno quanto externo, afirmou Allan Maia, analista da Safras & Mercado.
Em São Paulo, os negócios foram realizados com preços inalterados.
Os animais padrão China estão sendo negociados, em média, a R$ 245/250 por arroba a prazo, enquanto os animais destinados ao mercado doméstico são negociados a partir de R$ 225/230 por arroba à vista.
Em Minas Gerais, os preços se mantiveram estáveis ao longo do dia. No triângulo mineiro, os negócios indicam preços a R$ 250 por arroba a prazo para animais padrão China.
Em Goiás, as indicações de preços se mantiveram estáveis ao longo do dia.
Na região de Mineiros, os animais padrão China são posicionados a R$ 230 por arroba a prazo.
Em Goiânia, o boi gordo também é indicado a R$ 230 por arroba.
Já em Mato Grosso do Sul, os preços se mantiveram estáveis ao longo do dia.
Na região de Naviraí, a intenção de compra está em R$ 240 por arroba a prazo.
Em Campo Grande, também ocorrem tentativas de compra ao nível de R$ 240 por arroba a prazo.
No estado de Mato Grosso, os preços permaneceram inalterados.
Na região de Cuiabá, o boi gordo é cotado a R$ 222 por arroba a prazo.
Em Água Boa, a arroba está posicionada em R$ 210 a prazo.
No mercado atacadista, os preços se mantiveram estáveis no encerramento da semana.
Para o curto prazo, a perspectiva continua negativa, uma vez que o apelo ao consumo tende a ser menor na segunda quinzena devido ao processo de descapitalização das famílias.
Além disso, os preços dos cortes de frango estão fragilizados neste momento, devido ao excesso de oferta, o que deve impactar negativamente nos cortes bovinos.
O quarto traseiro ficou estável, em R$ 18,30, enquanto o quarto dianteiro foi precificado a R$ 14,10 por quilo. A ponta de agulha permaneceu estável em R$ 14,15 por quilo.