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Duas garotas de programa trans foragidas poor roubo, extorção e associação criminosa são presas em Alagoas

Por Redação
novembro 3, 2023

Por Jardel Gonçalves

Duas garotas de programa que estavam foragidas por extorsão, roubo e associação criminosa em Aracaju, Sergipe, foram presas em uma casa de prostituição em Delmiro Gouveia, no Sertão de Alagoas, nesta sexta-feira (3).

Em outubro, outras três mulheres trans que faziam programas em Aracaju foram presas pelos mesmos crimes, durante a operação Themis.

A Polícia Civil de Sergipe começou a investigar os casos em abril e identificou boletins de ocorrências em que vítimas relataram crimes de extorsão praticados por garotas de programas transexuais em Aracaju. Com o pretexto de fazerem programas sexuais, as mulheres extorquiam as vítimas mediante violência para obter vantagens financeiras.

“No decorrer das investigações, sentimos um aumento de boletins de ocorrência em casos desse tipo especialmente em períodos de festividade. Foi uma investigação delicada e que durou um certo tempo por conta do tipo de crime e por conta das pessoas envolvidas, tanto as investigadas, quanto das vítimas”, disse a delegada Luciana Pereira, na época em que a operação foi deflagrada.

A delegada Gissele Martins afirmou que as garotas de programa agiam em grupo, por isso foram autuados por associação criminosa.

“Recebemos uma vítima narrando que, após o término de um programa, chegaram outras transexuais que começaram a extorqui-la. Eram quantias significativas que eram retiradas das contas das vítimas”, disse.

Também no decorrer da investigação, a ação criminosa das investigadas fez com que profissionais do sexo fizessem pedidos de ajuda à Polícia Civil. “No sentido de que esse tipo de crime, tanto assaltos, quanto extorsões, acabam afugentando e amedrontando clientes. Então a gente recebeu um grande apelo por parte de outros profissionais do sexo que pediam que a gente resolvesse a questão”, disse a delegada Luciana Pereira.

Modo de atuação

Em alguns casos, após programas sexuais, as investigadas alegavam que precisavam de carona. “Nesse momento, geralmente era uma ou duas mulheres, e, posteriormente, chegavam mais três ou quatro mulheres trans. Elas constrangiam as vítimas e as ameaçavam, inclusive agindo com violência mediante uso de faca. Assim, conseguiam transferências PIX ou pagamentos em maquinetas”, revelou Luciana Pereira.

O modo de atuação das investigadas também envolvia a gravação em vídeo de programas. “Elas filmavam e as outras começavam a pegar cartões e contas, obrigando que a vítima digitasse a senha, fizesse transferências bancárias ou ainda passassem os cartões em maquinetas que elas tinham em mão”, acrescentou a delegada Giselle Martins, integrante da Delegacia de Turismo (Detur), unidade policial que investigou o caso.

Denúncias

A Polícia Civil solicita que informações e denúncias sobre crimes e suspeitos de ações criminosas sejam repassadas à polícia por meio do Disque-Denúncia, no telefone 181. O sigilo do denunciante é garantido.

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