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“Elas que precisam provar que eu cometi crimes”, diz ator e humorista Marcius Melhem

Por Redação
julho 12, 2023

Por Jardel Gonçalves

O humorista declarou, numa live realizada no YouTube nesta quarta-feira (12/7), que alegou que as provas combatem a acusação de assédio

Nesta quarta-feira (7/12), Marcius Melhem, que é acusado de assédio sexual por colegas de trabalho quando era diretor da TV Globo, começou a falar ao vivo sobre a mudança ocorrida na investigação. A partir de agora, Isabela Jourdan da Cruz Moura atuará especificamente no caso de Melhem. A informação já foi dada com exclusividade pelo colunista Guilherme Amado. Foi ela quem denunciou o ex-deputado Jairinho do Ministério Público pelo assassinato de Henry.

O ex-diretor lembrou que a emissora divulgou uma carta aberta, sobre as investigações pelo departamento de Compliance, relacionadas às denúncias de abuso. Na época, em dezembro de 2022, a Vênus Platinada informou que “restou, de fato, constatada a inadequação do artista com seus subordinados, sem que fosse possível comprovar a prática deliberada de assédio sexual, dados os contornos legais que a conduta exige para a sua caracterização”.

A coluna, que foi convidada para participar da transmissão, com direito a duas perguntas sobre o assunto, enviou a editora Luiza Morato, que questionou o ator sobre as provas e o receio dele em se tornar réu, por conta da mudança na promotoria, uma vez que o processo ainda não tramita na vara criminal.

Confira abaixo as perguntas e a resposta de Melhem:

Você disse não encontrar motivos para a nomeação da Doutora Isabela Jordan no caso e acredita que essa decisão possa te prejudicar, já que afirmou que ela irá te tornar réu. Ao seu ver, por que querem tanto te incriminar? O que está faltando, por parte da sua defesa, já que, mesmo com tantas provas, esse caso ainda está se arrastando?

Se as minhas provas até hoje não foram suficientes e, por isso, o caso não foi encerrado, é justamente o contrário, porque não virou ação penal, as minhas provas estão no âmbito do Ministério Público ainda e da investigação. Então é o contrário, eles têm que formar convicção para acusar e até hoje não acusaram. Mas entendeu? O arquivamento não acontece por todas as pressões de um caso como esse. Quem é que vai ter coragem de [arquivar]? Tem gente que tem? Eu espero que tenha. Mas imagine a coragem que precisa ter diante de tanta pressão. Até política. A mulheres foram recebidas pela primeira dama da República. Caminham em todos os gabinetes. Conseguem reuniões como essa que elas conseguiram. Que estão abraçadas a uma causa nova. Imagina a dor de cabeça de alguém que queira arquivar. O fato é que são elas que precisam provar que eu cometi crimes. E isso até hoje não foi provado. Por quê? Porque as minhas provas combatem cada coisa que elas acusam e aí a a coisa se arrasta pra ver se aparece alguma coisa diferente. Algo diferente que justifique a acusação, por isso que se arrasta. Porque pelo que está lá, já era pra ter sido arquivado. Está passando de mão em mão e quando se vai arquivar ou algum promotor ameaça arquivar vem um pedido alterar os responsáveis por averiguar o caso. É um jogo daqui pra lá e de lá pra cá. Pra não deixar o caso ser julgado, até que apareça alguém que eles tenham convicção. Que vai me tornar real. É isso. Agora, não é que os meus advogados não produziram provas suficientes pra absolver. Quem me acusa, até hoje, não conseguiu produzir prova pra me acusar, pra tornar real. Então parece uma jogada estranha.

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