Os técnicos do Instituto do Meio Ambiente de Alagoas (IMA) realizaram um sobrevoo no Litoral Norte, nesta sexta-feira (2), com o objetivo de identificar possíveis pontos de Maré Vermelha, fenômeno provocado pelo crescimento excessivo de algas capazes de liberar toxinas, que podem ser nocivas para o ser humano.
O sobrevoo ocorre um dia depois de surgir histórico de turistas que apresentaram sintomas semelhantes aqueles causados pelo fenômeno, a exemplo de enjoo, diarreia, irritação e secura nos olhos, além de falta de ar.
Segundo a Prefeitura da Barra de Santo Antônio, cidade do Litoral Norte de Alagoas que notificou a situação, 245 banhistas procuraram atendimento médico até esta sexta-feira (2).
Equipes do IMA realizaram nessa quinta-feira (1º) coleta de amostras da água do mar em trechos da praia de Carro Quebrado.
Nessa sexta, membros do setor de Gerenciamento Costeiro e do laboratório do IMA sobrevoaram trecho da costa entre Maceió e a Barra de Camaragibe.
Segundo o órgão, não foram identificadas manchas no mar, nem outro indício, que apontem a presença da maré vermelha.
No entanto, o IMA mantém a recomendação padrão que é evitar a recreação e o banho em trechos do mar que apresentem coloração e odor diferentes.
O fenômeno é provocado pelo aumento da temperatura, salinidade, excesso de nutrientes, entre outros fatores. Carga orgânica elevada contida em efluente doméstico também podem contribuir com o tempo de permanência dessas marés na região, que podem durar entre 12h e 48h.