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JHC ensaia reaproximação com Bolsonaro

Por Redação
março 30, 2024

Mesmo aparecendo como favorito nas pesquisas para a reeleição à Prefeitura de Maceió, JHC (PL) está se cercando de estratégias eleitorais para garantir êxito no pleito deste ano. Uma delas pode ser a de reforçar uma associação de sua imagem à do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Em 2022, apostando no título de capital mais bolsonarista do Nordeste, JHC trocou o PSB pelo partido do então presidente, foi até Brasília durante a campanha à reeleição participar de solenidade ao lado dele. Bolsonaro perdeu a eleição, mas o desempenho em Maceió confirmou que seu público é forte por aqui.

Desde então, com os fatos que repercutiram negativamente para o bolsonarismo, JHC esfriou um pouco, se distanciou de ações puxadas pelo ex-presidente, inclusive foi uma ausência sentida nas manifestações da Avenida Paulista no dia 25 de fevereiro. Isso pode mudar nos próximos dias. Para a campanha deste ano, talvez o prefeito esteja contando com um reforço no público conservador de Maceió e querendo se aproximar novamente do correligionário.

No dia 12 desse mês, foi aprovado na Câmara de Vereadores o título de cidadã honorária de Maceió à esposa de Jair, Michele Bolsonaro. O projeto, do vereador Leonardo Dias (PL), tem como justificativa “um reconhecimento aos relevantes serviços prestados por ela à sociedade brasileira durante seu período como Primeira-Dama do Brasil”.

Considerando que ela não realizou nenhum trabalho relevante em Maceió naquele período, fica ainda mais transparente o objetivo da proposta. Essa será uma grande oportunidade para Bolsonaro vir a Maceió, ouriçar a sua base na região, e deixar clara sua aproximação com JHC.

Vale lembrar que, desde que Bolsonaro se tornou inelegível por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), no ano passado, o nome de Michele tem sido uma clara aposta do PL para a disputa da presidência da República em 2026, e o casal tem percorrido os estados e municípios para preparar o terreno e adiantar a campanha.

A mais recente polêmica que envolve o ex-presidente é que em fevereiro deste ano, ele se refugiou na Embaixada da Hungria, em Brasília, quando a Polícia Federal deflagrou uma operação sobre suposta tentativa de golpe de Estado.

Na operação do dia 8 de fevereiro, policiais federais apreenderam o passaporte do ex-presidente – documento que estava no escritório dele na sede do PL – e prenderam dois ex-assessores de Bolsonaro.

 

 

Redação com Tribuna Hoje

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