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MC Marcinho tem piora e sai da fila de transplante de coração

Por Redação
agosto 23, 2023

Por Vanessa Lima

O funkeiro MC Marcinho, de 45 anos, teve uma piora no seu estado de saúde nas últimas 24 horas e está com quadro de infecção generalizada, segundo informou sua assessoria de imprensa nesta terça-feira (22).

O artista está internado desde o dia 27 de junho, no Hospital Copa D'or, em Copacabana, com um quadro de insuficiência cardíaca e renal.

Familiares e amigos do cantor fizeram um pedido por doação de sangue nas redes sociais.

A situação traz ainda um outro drama, que é a retirada do nome do artista da fila de transplantes de órgãos. É que pelas regras do Sistema Nacional de Transplantes, o receptor tem que ter condições mínimas para suportar uma cirurgia e receber o órgão.

"Muitas complicações estão surgindo agora e, nesse momento, ele não tem condições de fazer a cirurgia. Ele estava na fila do transplante, mas com o quadro de infecção se agravando, não pode fazer a cirurgia", explicou a assessora do cantor, Vanessa Bicalho.

O irmão do cantor, Mauro Garcia, também se manifestou nas redes sociais pedindo doação de sangue e falando sobre o quadro de Marcinho.

"Amigos, estou precisando muito da ajuda de vcs mais uma vez. A situação do meu irmão piorou e só um milagre de Deus pra que gente não perca ele . Desde já, obrigada por todas orações. Me ajudem! Nosso Deus é o Deus do impossível", escreveu.

Coração artificial

No dia 14 de agosto, MC Marcinho recebeu um coração artificial, um dispositivo de duração intermediária, que pode ser usado de três a quatro meses.

"Na verdade, o ideal é que surja um coração para que ele não fique exposto ao risco de coágulos ou infecções, mas se ele estiver bem, os médicos podem estender o uso do coração artificial ou, se houver necessidade, trocar por um outro equipamento de média duração", explica Ana Luiza Sales, Coordenadora do Programa de Transplante Cardíaco do Hospital Pró-Cardíaco.

Além de ter condições de saúde para receber o órgão, o receptor precisa que surja um órgão do mesmo tipo sanguíneo, e que seja de alguém que tenha um peso próximo ao dele.

O caso

MC Marcinho foi internado no dia 27 de junho, no Hospital Copa D'or, em Copacabana, com um quadro de insuficiência cardíaca e renal, e chegou a ter uma parada cardiorrespiratória por 14 minutos, no dia 10 de julho.

No dia 14 de julho, ele recebeu um coração artificial, chamado de "dispositivo de assistência ventricular (DAV)". Trata-se de um aparelho que bombeia sangue para o corpo, cumprindo ou complementando a função do coração humano. É indicado para pacientes com insuficiência cardíaca grave, que não podem receber transplante ou não podem ter o seu quadro controlado por medicamentos.

Marcinho convive com uma série de doenças crônicas há cerca de dez anos: diabetes, doença renal e cardiopatia dilatada.

Saiba o que é um coração artificial

Segundo os médicos que atenderam MC Marcinho no Hospital Copa D’Or, o coração artificial nada mais é do que um equipamento que reúne duas bombas para ajudar na circulação do sangue.

Na cirurgia, os médicos implantaram essas duas bombas no corpo de Marcinho. Uma dessa bombas leva o sangue para dentro da circulação pulmonar, onde é oxigenado. Em seguida, o sangue retorna para o coração.

A segunda bomba do equipamento é responsável pela distribuição do sangue por todo o corpo do paciente.

"A gente usa essas bombas quando o coração entra em falência e o objetivo é puxar o sangue da circulação e devolver para a circulação, fazendo o papel do coração. Basicamente, ele funciona como uma bomba cardíaca", explicou a cardiologista Jaqueline Miranda, responsável pelo programa de transplante cardíaco da Rede D’Or.

O procedimento para a implementação do coração artificial não é muito comum no Brasil. Entre as barreiras para a popularização do tratamento no país estão: a tecnologia de ponta necessária; a equipe de especialistas bem treinados para a cirurgia; e o alto custo do implante.
A utilização do coração artificial não é permanente. O equipamento dura três ou quatro meses, no máximo.

“Essa bomba não é permanente. Ela dura de 3 a 4 meses, no máximo. Então, a gente tem a expectativa de tirá-la, provavelmente para um transplante, não para recuperação do coração que ele tem, que a gente sabe que é previamente doente”, afirmou Jaqueline Miranda.

À espera do transplante

Após receber o coração artificial, Marcinho permanecerá internado pelos próximos meses até receber um transplante do órgão.

O primeiro procedimento adotado foi o ECMO. O equipamento age como um pulmão artificial e oxigena o sangue fora do corpo.

Via g1

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