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Veja como funcionava o esquema de desvio em delegacia de Alagoas

Por Redação com gazetaweb
janeiro 26, 2024

Um relatório do Ministério Público de Alagoas, obtido pela Gazetaweb, revela como funcionava um suposto esquema de desvio de apreensões em uma delegacia no interior de Alagoas.

De acordo com o Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) de Alagoas, um agente de polícia, um escrivão e um possível guarda municipal cedido à Polícia Civil eram responsáveis por desviar e vender para criminosos o material apreendido pela polícia.

O relatório mostra que se observou a presença de uma organização criminosa atuante na cidade de São Sebastião, no Agreste de Alagoas, composta por diversos indivíduos que são envolvidos com o tráfico de entorpecentes, associação para o tráfico e peculato.

De acordo com as informações colhidas na investigação, após a realização de prisões em flagrante, o escrivão de polícia ficava com parte dos materiais apreendidos. Segundo o relatório, ele deixava de registrar tais materiais e não os apresentava à justiça.

Após a atuação do escrivão, entrava em cena o agente de polícia, que, segundo o Gaeco apurou, intermediava a comercialização dos materiais com um traficante da região de Arapiraca.

Um possível guarda municipal, que estaria cedido à Polícia Civil, atuaria em conjunto com os demais investigados na comercialização de materiais apreendidos.

“Ou seja, caso tenham sido apresentados, por exemplo, 4kg de maconha, ele [escrivão] registrava que tinham sido 2kg e apropriava-se dos outros 2kg, para que o grupo criminoso pudesse revender e se beneficiarem financeiramente desta empreitada ilegal”, diz trecho do relatório.

O relatório cita que o agente de polícia teria sido o responsável por apresentar o escrivão ao traficante de Arapiraca, que, conforme destaca o documento, seria um comércio muito forte para a venda das drogas.

A investigação aponta ainda que, como o agente é quem saberia de todo o esquema, ele cobrava mensalmente sua participação e relata que há possibilidade até que ele faça a mesma coisa em outra delegacia onde estava atuando.

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