Por Vanessa Lima

Galvão Bueno ganhou as manchetes nos últimos dias, e nada tem a ver com sua voz marcante. A famosa marca de vinhos do narrador, a Bueno Wines, virou centro de uma disputa judicial e novas revelações mostram que a empresa tem uma dívida milionária com a União.

De acordo com o colunista Guilherme Amado, a reconhecida marca de vinhos acumula dívidas em impostos federais e também previdenciários desde 2019, chegando ao valor total de R$ 2,6 milhões, até este ano.

Na última terça-feira (5/9), a Justiça bloqueou as contas de Galvão Bueno e da Bueno Wines, por uma dívida de R$ 71,5 mil com um ex-sócio, porém só achou R$ 36,47 e R$ 51 mil, respectivamente.

Alex Reiller Moraes é autor da ação contra o narrador e antigo sócio de Galvão na vinícola Bueno Wines Itália, localizada na região da Toscana, mas com representação no Brasil. O ex-parceiro do narrador possuía 10% das cotas da empresa e era o seu administrador.

Essa não é a única disputa judicial em que o narrador está passando. Uma mansão de mais de R$ 22 milhões, pertencente a Galvão Bueno e sua esposa, Desirée Soares, precisou ser leiloada, atendendo a um pedido de execução judicial do Banco do Brasil. A propriedade, situada em um condomínio de luxo em Londrina (PR) foi dada como garantia em concessões de crédito bancário.

A companhia, apesar de ser reconhecidamente uma empresa de Galvão Bueno, está registrada na Receita Federal em nome de familiares do narrador, com o nome “Vinícola de Galvão Bueno”. No site oficial, uma frase define a Bueno Wines: “Falar de Bueno Wines e não falar de Galvão Bueno seria como falar do filme ‘Pulp Fiction’ e não falar do ator John Travolta”.